A Zipper Galeria inaugura a temporada 2020 do programa Zip’Up com a individual Padrão, da artista Cristina Suzuki. Com curadoria de Julia Lima, a mostra abre no dia 18 de janeiro, às 11h, e reúne três séries da artista - Imprinting (2019), Novos e Velhos Clichês para Era Contemporânea (2011-2019) e Coleção de Verão Para Panos de Chão (2016) - que refletem sobre a repetição e a reprodutibilidade como meios criadores de novas poéticas visuais.
A exposição Padrão fica em cartaz até 20 de fevereiro..
Idealizado em 2011, um ano após a criação da Zipper Galeria, o programa Zip’Up é um projeto experimental voltado para receber novos artistas, nomes emergentes não representados por galerias paulistanas. O objetivo é manter a abertura a variadas investigações e abordagens, além de possibilitar a troca de experiência entre artistas, curadores independentes e o público, dando visibilidade a talentos em iminência ou amadurecimento. Em um processo permanente, a Zipper recebe, seleciona, orienta e sedia projetos expositivos, que, ao longo dos últimos oito anos, somam mais de cinquenta exposições e cerca de 70 artistas e 30 curadores que ocuparam a sala superior da galeria.
Sobre a artista
Cristina Suzuki (São Paulo, 1967) é artista visual, formada em Artes Plásticas pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (Santo André) em 1990. Já participou de exposições coletivas e individuais em vários estados brasileiros, entre elas, Salão de Arte Contemporânea de Santo André (2016), Edital de ocupação espaços SESI – Suzano (2016), Programa de Exposições Museu de Arte de Goiânia (2015), Programa Anual de Exposições MARP – Ribeirão Preto, SP (2009), Arte Pará e VIII Bienal do Recôncavo (2006). Possui obras nos acervos da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, Prefeitura de Santo André e Centro Cultural Victor Brecheret.
Sobre a curadora
Julia Lima é curadora, pesquisadora e tradutora. Gradou-se pela PUC-SP em Arte: História, Crítica e Curadoria, e participou da Summer School do Courtauld Institute, em Londres. Atuou como educadora da Fundação Bienal de São Paulo e como assistente de curadoria e produtora de exposições independentes. Foi membro do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake, onde permaneceu por três anos. Fez parte do júri da 5a. edição do Prêmio EDP e do júri da 1a Residência do Instituto Adelina; hoje é curadora da 2a edição do programa. Entre seus principais projetos de exposição estão as coletivas Eu queria ser lida pelas pedras, ganhadora do edital da Galeria Guaçuí; Formas de Voltar para Casa; e Ministério da solidão, que será realizada na Casa da Luz em 2020. Atualmente desenvolve projetos curatoriais, ministra cursos de história da arte e coordena grupos de acompanhamento de artistas com Bruno Novaes.