Camille Kachani em sua quarta individual na Zipper, reúne esculturas que evocam o processo de transformação da natureza em cultura. “Orquestra Assinfônica Fotossintética”, em cartaz até 06 de Maio de 2023.
A Zipper tem o prazer de anunciar a quarta exposição individual de Camille Kachani na galeria. “Orquestra Assinfônica Fotossintética” reúne esculturas que evocam o processo de transformação da natureza em cultura. “Orquestra Assinfônica Fotossintética”.
A mostra apresenta o texto crítico e curadoria de Ana Carolina Ralston, que diz: “É comum pensarmos os conceitos de natureza e cultura como díspares. É sobre a afluência desses dois territórios que se trata a obra do artista libanês radicado no Brasil Camille Kachani e que transborda para a exposição, em cartaz na Zipper Galeria.
Kachani coloca uma orquestra silenciosa em meio ao espaço expositivo. Os instrumentos eleitos cuidadosamente pelo artista são mutantes em um futuro distópico – ou será que poderia se dizer utópico?
Sobre o artista
Camille Kachani (Beirute, Líbano, 1963) desenvolve um processo inventivo de possibilidades relacionadas ao processo de transformação da natureza. Suas obras são objetos híbridos, que investigam as condições originais e primitivas dos elementos naturais. Seu trabalho utiliza materiais e objetos cotidianos, conferindo-lhes novas leituras, redimensionando suas escalas e funções originais.
Principais exposições individuais: FUNARTE (São Paulo, 2008); Temporada de Projetos, Paço das Artes (São Paulo, 2007); TRAJETÓRIAS, Fundação Joaquim Nabuco, (Recife, 2007); Instituto de Arte Contemporânea (Recife, 2005), Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Curitiba, 2004).
Principais exposições coletivas: “Doações recentes (2012-2015)”, MAR (Rio de Janeiro, 2016); Bienal Internacional de Curitiba, MAC/PR (Curitiba, 2015); “A Casa”, MAC/USP (São Paulo, 2015), “Esculturas Monumentais”, Praça Paris (Rio de Janeiro, 2014), XIV Biennale Internationale del’Image (Nancy, França, 2006).
Principais coleções institucionais: MAC-USP/SP, MAC-Niterói, MAM-RJ, MAM-SP, MAR (Museu de Arte do Rio), MAC-PR,Museu de Arte de Ribeirão Preto, Museum of Latin-American Art (Los Angeles), Colección Metropolitana Contemporanea (Buenos Aires), Centro de Arte Contemporáneo Wilfredo Lam (Havana), Fundação Joaquim Nabuco (Recife), Instituto de Arte Contemporânea (UFP, Recife).
Sobre a curadora
Ana Carolina Ralston é curadora de arte e jornalista cultural. Organiza e realiza textos e projetos para galerias e instituições, entre elas a Biblioteca Mário de Andrade, o Centro Cultural Correios e a Praça das Artes. Este ano curou, entre outras exposições, a coletiva Arte e Natureza: ressignificar para viver, em cartaz no Pavilhão da Bienal durante a SP-Arte. Foi curadora adjunta do museu FAMA, em Itu/SP, entre 2018 e 2020, onde assinou exposições de Louise Bourgeois, Arthur Bispo do Rosário entre outras. Também foi diretora artística da Galeria Kogan Amaro, com unidades em São Paulo e Zurique, onde apresentou dezenas de exposições, além de criar o núcleo de jovens artistas. Como jornalista, assina hoje como redatora-chefe da revista mensal do jornal O Estado de S. Paulo, sobre moda e cultura. Já foi editora sênior de cultura e lifestyle da Vogue Brasil, entre 2013 e 2018, e diretora da Harper’s Bazaar Art, em 2019.É mestra em jornalismo cultural pela Columbia New York University na Espanha e pós-graduada em arte, crítica e curadoria na PUC-SP. Atualmente, dedica-se a pesquisa sobre arte natureza e o universo ambiental.