A artista convidada a participar do Zip'Up é Poli Pieratti, com sua exposição prolongada até 06 de maio. "SUBMERSAS" tem curadoria e texto crítico de Catarina Duncan.
Idealizado em 2011, um ano após a criação da Zipper Galeria, o programa Zip’Up é um projeto experimental voltado para receber novos artistas, nomes emergen-tes não representados por galerias paulistanas. O objetivo é manter a abertura a variadas investigações e abordagens, além de possibilitar a troca de experiência entre artistas, curadores independentes e o público, dando visibilidade a talentos em iminência ou amadurecimento. Em um processo permanente, a Zipper recebe, seleciona, orienta e sedia projetos expositivos, que, ao longo dos últimos anos, somam mais de cinquenta exposições e cerca de 70 artistas e 30 curadores que ocuparam a sala superior da galeria.
Sobre a artista
Poli Pieratti é um artista multidisciplinar que transita por diferentes linguagens. Seja qual for o meio, concilia arquivos visuais com memórias sensoriais, onde o passado se expande em novas perspectivas. Dilui os limites entre figura e fundo, retrato e paisagem, representação e abstração. Há algo de aquático em sua pesquisa, onde o que surge segue em fluxo, vivo e aberto a reaparições. Acredita que uma imagem contém outras, são como grávidas – e cada criação é matriz para as seguintes, em uma derivação contínua e imersiva.
“SUBMERSAS” fica em cartaz até o dia 29 de abril de 2022.
É graduada em artes cênicas pela Universidade de Brasília e Mestre em Pintura pela Universidade de Lisboa. Conduz narrativas textuais, orais, gestuais e imagéticas. Seus trabalhos já foram encenados em teatros, publicados em revistas, expostos – e discutidos – em universidades, mostras e festivais. Passou por instituições como Teatro Nacional de Brasília, Sesc-DF, Sesc-SP, Funarte, Sebrae, Oi Futuro, Caixa Cultural, Casa França Brasil, Parque Lage, entre outras.
Exposições com relevância nacional: “I Mostra nacional Movimento Hotspot”, que circulou por nove cidades brasileiras e “I Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas”, que circulou por sete capitais do Brasil. Presença internacional: “12ª edição das Galerias Abertas das Belas-Artes”, em Lisboa – onde vence o “Prêmio Zet Gallery”, que a seleciona para a “Singular Pace”, em Braga. Sua última exposição foi em 2021: “Drops”, na Galeria Index de Brasília. Em 2023 apresenta “Submersas”, com curadoria de Catarina Duncan – é sua primeira individual no Brasil, realizada na Galeria Zipper, em São Paulo.
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Exposições:
2010 2° Salão de Artes Visuais – Brasília, Brasil
2013 Mescla Cultural - São Paulo, Brasil
2013 Mostra nacional Movimento Hotspot, que circulou em 9 cidades (foi finalista na categoria fotografia com pai quebradiço)
2015 Mostra Imagens em Movimento na Casa França Brasil - Rio de Janeiro – RJ - Brasil
2016 Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas - que circulou por 7 capitais brasileiras
2018 12ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes - Lisboa - Portugal
2018 Vence o prêmio Zet Gallery - Lisboa - Portugal
2018 Singular Pace - Galeria Zet, Braga – Portugal
2019 Casa de Pedra – Ipanema – Rio de Janeiro, RJ - Brasil
2021 Drops - Galeria Index, Brasília - DF – Brasil
Sobre a curadora
Catarina Duncan (Rio de Janeiro) atua como curadora com foco em práticas culturais e identidades territoriais da América Latina. Formada em Culturas Visuais e História da Arte pela Goldsmiths College, University of London (2010 - 2014). Atualmente é curadora chefe do Solar dos Abacaxis e guest scholar na plataforma de pesquisa La Escuela. Em 2021 recebeu a bolsa de pesquisa curatorial da Fundação Patricia Phelps de Cisneros no MoMa com o projeto 'Re-conexões territoriais'. Integrou a equipe curatorial da 32a Bienal de São Paulo, 'INCERTEZA VIVA' (2015 - 2016), do 36o Panorama de Arte Brasileira: SERTÃO (2019), do ‘Pivô Arte e Pesquisa’ (2014-2015) e da exposição ‘Terra Comunal Marina Abramovic’ no Sesc Pompéia (2015). Foi curadora da programação pública da obra ‘Cura Bra Cura Té’ de Ernesto Neto na Pinacoteca (2019) e da 'Plataforma Crítica' na Oficina Brennand (2020). Foi representante do projeto 'Terceiro Paraíso' de Michelangelo Pistoletto na América Latina (2019 - 2021) e do programa COINCIDÊNCIA da fundação suíça Pro Helvetia (2017 - 2020). Participou das residências artísticas 'Casa da escada colorida' no Rio de janeiro (2022), 'Arafura' no México (2021), 'Residents Art Dubai' (2019), 'Lastro Travessias Ocultas' na Bolivia (2016-2017) e 'Lastro Centro América' na Guatemala (2015-2016). Assinou a curadoria das exposições 'A desviante' de Regina Parra na Galeria Jaqueline Martins em Bruxelas (2022), 'Seiva' na C. Galeria (2022), ''Jardim novas mucosas' de Diambe na Quadra (2022), `A Construção' (2020) e 'Somos Muitxs' (2018) com Bernardo Mosqueira e 'Re-conhecimento' (2019) com Denilson Baniwa no Solar dos Abacaxis, 'dos nossos espaços vazios internos'(2019) de Gretta Sarfaty na Central Galeria, a coletiva '⦿' (2018) na Galeria Leme, entre outras.