O artista visual, Paulo Jorge Gonçalves, é o próximo a participar do Zip'Up. Ele apresenta a exposicão "Pra Jogo", um conjunto de bordados, fotografias e pinturas no piso superior da galeria. Com texto crítico de Alexandre Sá, a exposição inaugura no dia 19 de janeiro.
Zip'Up
Idealizado em 2011, um ano após a criação da Zipper Galeria, o programa Zip'Up é um projeto experimental voltado para receber novos artistas, nomes emergentes não representados por galerias paulistanas. O objetivo é manter a abertura a variadas investigações e abordagens, além de possibilitar a troca de experiência entre artistas, curadores independentes e o público, dando visibilidade a talentos em iminência ou amadurecimento. Em um processo permanente, a Zipper recebe, seleciona, orienta e sedia projetos expositivos, que, ao longo dos últimos anos, somam mais de cinquenta exposições e cerca de 70 artistas e 30 curadores que ocuparam a sala superior da galeria.
Sobre o artista
Paulo Jorge Gonçalves investe na temática do corpo. Formado em pedagogia, arte educação e arte terapia, dedicou sua vida a arte e ao ensino. Em seu trabalho aborda temas como a prostituição masculina, violência, preconceito, machismo padrão, lidando com a temática Queer, e os limites estreitos entre sensualidade, erotismo e pornografia. Através de seu trabalho, revela um submundo político e minoritário. Pinta e escreve palavras aparentemente em primeiro momento meigas mas ácidas quando digeridas nas entrelinhas de um brasil homofóbico.
Com participações de mostras internacionais e em diversos estados do Brasil destacando as regiões do Nordeste e Sudeste. Ganhador do primeiro Lugar no 13° Salão dos artistas sem galeria do mapa das artes, selecionado para a 17° Abre-Alas da gentil carioca, em 2022. Selecionado no 1° Salão de arte Homoerótico SP, Selecionado no edital leitura de portifólio da Galeria amarelo. Recentemente expondo na Galeria Gustavo Schnoor, Centro Cultural da UERJ.
Texto crítico
Alexandre Sá é artista, curador e crítico de arte. Como curador, destacam-se as seguintes exposições Um Mao por dia - 2022 (Claudia Hersz - Museu do Açude/RJ) e A alegria não é a prova dos nove - 2022 (conjunto de 9 individuais - Casa França Brasil/RJ). Pós-doutorando em História pelo PPGH-UFF sob supervisão de Daniel Aarão Reis), Jovem Cientista-FAPERJ e Procientista-UERJ com a pesquisa: A ambiguidade da política brasileira nos escritos de Hélio Oiticica (1964-1969). É editor-chefe da revista Concinnitas do Instituto de Artes. Coordenador do Grupo de Pesquisa "A arte contemporânea e o estádio do espelho”. Sócio da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Sócio da Associação Internacional de Críticos de Arte. Membro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas.