Janaina Mello Landini cria trabalhos que trazem à tona noções de tensão, matemática, física e arquitetura em relação ao espaço.
Para conhecer mais sobre sua obra, dê uma olhada no portfólio da artista. Aqui na Zipper, ela já realizou 3 exposições e é um prazer tê-la conosco.
Agora, sem mais tardar, vamos conhecer um pouco mais sobre a vida e obra de Landini.
O que você vai ver nesse artigo:
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Origens
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Vida Artística
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Exposições na Zipper
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Ciclotrama 20 (Onda)
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Labirinto Sintrópico
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Aqui, Agora.
Origens
Janaina Mello Landini nasceu em São Gotardo, Minas Gerais, em 1974. É arquiteta de formação e na maneira que se relaciona com as paredes. Sua produção artística abrange seu conhecimento de arquitetura, física e matemática e suas observações sobre o tempo e a multiplicidade, para tecer sua visão de mundo. Seu trabalho transita entre diferentes escalas – do objeto aos espaços públicos.
Exposição "Aqui, Agora", de 2019, na Zipper Galeria
Vida Artística
Landini é reconhecida mundo afora. Nos últimos anos, mostrou seu trabalho em exposições no Brasil, Itália, Inglaterra, França, Estados Unidos, Holanda, Japão, e Colômbia, entre outros lugares. Seu trabalho participa de importantes coleções privadas e institucionais como Museu de Arte do Rio (MAR), Fondation Carmignac, BIC Collection, Corinne Ricard, Sérgio Carvalho, Graeme W. Briggs, Jorge Gruenberg and Shom Hinduja. E em 2020, junto com outros artistas da Zipper como Fernando Velázquez e Camille Kachani, Landini fez parte da ArtRio, apresentando duas obras, “Ciclotrama 193 (Fibonacci)” e “Labirinto Rizomático - série VI Oeste (Veneza Campo de San Silvestro).”
Exposição "Aqui, Agora", de 2019, na Zipper Galeria
Exposições na Zipper
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Ciclotrama 20 (Onda)
Landini já teve 3 exposições individuais na Zipper. A primeira, em 2015, titulada “Ciclotrama 20 (Onda),” adornou a galeria em cordas que mais pareciam galhos. Apresentando a exposição, o curador Paulo Miyada disse que Landini promove “uma relação peculiar entre um objeto e sua posição no espaço como parte integrante e constituinte dele […] quando se coloca a tecer e vestir o espaço como quem faz e desenrola uma corda. [...] A poética desse espaço, então, só pode ser aquela do campo pleno, que se confunde com sua própria visibilidade, no caso a visibilidade resultante do adensamento das linhas que ligam suas paredes.”
Exposição “Ciclotrama 20”, de 2015, na Zipper Galeria
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Labirinto Sintrópico
Em 2016, na sua segunda individual, Landini deu continuidade a uma investigação matemática que resultou na construção de perspectivas multifocais, anulando a construção tradicional. O cetim utilizado em suas telas funcionou como um elemento apurador: o material reflete a luz de acordo com a posição do olhar; à medida que o espectador passa, a incidência luminosa altera os corredores e vãos criados pela perspectiva. Nos desenhos resultantes, as arquiteturas inventadas criam uma reflexão sobre as relações entre tempo e memória, na combinação do estudo arquitetônico e das técnicas manuais com as quais a artista trabalha.
Exposição “Labirinto Sintrópico", de 2016, na Zipper Galeria
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Aqui, Agora.
Na sua terceira individual na Zipper, em 2019, com a curadoria de Taisa Palhares, Landini retomou a ciclotrama—um neologismo da artista para designar a pesquisa que desenvolve desde 2010. A partir de um desenho espacial, ela experimentou tensão a física entre os fios e a distribuição das cargas recebidas para tocar em temas como interconectividade e interdependência.
A artista também buscou impregnar no trabalho as longas horas dedicadas aos atos de tramar e desmembrar, estabelecendo uma relação com a prática artesanal. "Conceitualmente, uma Ciclotrama é uma seção de um ciclo contínuo e binário, uma estrutura esquemática com característica hierárquica, composta de partes interdependentes. Como ato, é uma longa ação de dividir o todo e suas partes, até que sua unidade mínima fique aparente e sustente todo o sistema como um conjunto", pontua Landini.
Exposição "Aqui, Agora", de 2019, na Zipper Galeria
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