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Conheça cinco obras de preços acessíveis de artistas promissores na Zipper Galeria.

A artista brasileira Jessica Costa, representada pela Zipper Galeria, foi selecionada como finalista do prestigioso Loewe Foundation Craft Prize 2025. Entre mais de 4.600 candidatos de 133 países e regiões, Costa figura entre os 30 artistas escolhidos para a shortlist do prêmio, que celebra a excelência e inovação no artesanato contemporâneo. A exposição dos finalistas ocorrerá no Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, em Madri, entre os dias 30 de maio e 29 de junho de 2025. O vencedor será anunciado no dia 29 de maio e receberá um prêmio de €50.000.

Formada em design, Costa migrou sua experiência no universo da confecção de roupas para o campo das artes visuais. Reconhecida por suas pesquisas em materiais têxteis, Jessica Costa investiga as potencialidades dos tecidos e fibras na construção de formas orgânicas e envolventes. Sua pesquisa revisita a tapeçaria e subverte as convenções que legitimam o que é considerado "arte". Ao transformar a tapeçaria em elementos arquitetônicos e escultóricos, Costa cria experiências sinestésicas e imersivas. Seu trabalho transita entre abstração e figuração, muitas vezes remetendo a fragmentos do corpo humano.

Jessica Costa – Sobejos XII – 2024 – Tapeçaria em tufagem manual com fios de lã natural – 220 x 130 x 50 cm

Com referências à tapeçaria medieval e ao movimento Arts & Crafts, a artista utiliza a técnica da tufagem para "pintar" e "esculpir" suas criações, formando objetos densos, escultóricos, porém macios e aconchegantes. Esses elementos dialogam com o espaço expositivo e ampliam a percepção sobre a materialidade e o fazer artesanal.

A Zipper Galeria apresentará uma obra inédita de Jessica Costa na próxima edição da SP-Arte, que acontece de 2 a 6 de abril de 2025. O trabalho estará em destaque no estande da galeria.

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A Zipper Galeria anuncia a participação do artista João Castilho na exposição “Quando atitudes se tornam escola”, uma homenagem aos 80 anos da Escola Guignard, em Belo Horizonte. A exposição, que acontece no Palácio das Artes de 6 de fevereiro a 23 de março de 2025, reúne mais de 90 obras de artistas de todas as gerações que passaram pela instituição.

Ruído Branco

O trabalho de João Castilho, "Ruído Branco" (2023), é uma fotocolagem analógica. Com 120 x 120 cm, a peça investiga o impacto do “ruído” na percepção visual, usando sobreposições de imagens que, juntas, geram uma sensação de interferência e distorção, como um som que "desafina" a percepção do espectador.

Castilho, que tem um vasto trabalho no campo da fotografia, da colagem e do vídeo, traz um olhar sobre a fragmentação e a montagem, características essenciais de seu trabalho. Sua obra, mais uma vez, dialoga com a ideia de “ruído” – não apenas como um distúrbio, mas como uma possibilidade criativa e transformadora.

A Exposição

A mostra, curada por Júlio Martins, busca explorar o legado da Escola Guignard desde sua fundação até os dias de hoje, com uma curadoria que respeita a diversidade das gerações e a pluralidade de linguagens que a escola sempre incentivou.

A exposição será dividida em duas estações:

Estação 1: Focada na origem da escola, com destaque para o espaço que abrigava o antigo ateliê da Escola Guignard, ainda em sua primeira sede. Este espaço foi palco das aulas de Alberto da Veiga Guignard, seu fundador, e outras figuras icônicas da arte mineira.

Estação 2: Esta segunda parte da exposição reúne obras de artistas que marcaram diferentes períodos da escola, como professores, ex-alunos e até alunos atuais, permitindo uma conversa entre diferentes gerações. Aqui, o público será convidado a perceber como as influências de Guignard se transformaram ao longo do tempo, absorvendo as demandas da arte contemporânea.

A Escola Guignard

Criada em 1944 por Juscelino Kubitschek, a Escola Guignard sempre foi conhecida por seu método inovador de ensino, que se distanciava do academicismo tradicional. Seu foco sempre foi a “educação do olhar”, permitindo que cada artista encontrasse sua própria linguagem e expressão. 

Guignard acreditava que a arte deveria ser livre, sem os limites impostos pela rigidez das escolas tradicionais. Essa liberdade se reflete nas obras que compõem a exposição, com artistas que, de diferentes maneiras, representam a transição e os desafios da arte moderna para a arte contemporânea no Brasil.

Curadoria de Júlio Martins

Júlio Martins, historiador, curador e professor da Escola Guignard, selecionou obras de mais de 90 artistas que passaram pela instituição ao longo de suas mais de sete décadas de história. Martins destaca que a proposta da curadoria foi evitar hierarquias e preconceitos de qualidade, celebrando as obras como reflexões individuais de seus criadores, sem classificá-las por décadas ou estilos.

Ele aponta que a ideia central da exposição é ressaltar a diversidade de linguagens e expressões que marcaram a evolução da escola. Em suas palavras: “A escola soube conciliar as disciplinas do desenho com as demandas da arte contemporânea, algo essencial para entender como a arte foi se transformando durante esses anos”.

O Palácio das Artes

Localizado no coração de Belo Horizonte, o Palácio das Artes é um dos mais importantes espaços culturais do estado de Minas Gerais. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos culturais da cidade e é conhecida por abrigar algumas das mais relevantes manifestações artísticas e culturais do Brasil. O Palácio das Artes, administrado pela Fundação Clóvis Salgado, é um ponto de encontro para amantes da arte e da cultura em Minas Gerais e além.

Programe-se

“Quando atitudes se tornam escola”

Onde: Galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Amilcar de Castro, Palácio das Artes, Belo Horizonte 

Quando: de 6 de fevereiro a 23 de março de 2025
Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h, e domingo, das 17h às 21h
Entrada: Gratuita, sem necessidade de retirada de ingressos

Entre os dias 12 e 14 de fevereiro, o artista, curador e educador Fernando Velázquez apresenta no Sesc Pompeia a performance "Zonas Críticas – 11 Vinhetas Minerais à Margem". Trata-se de um experimento de audiovisual expandido que propõe uma reflexão sobre a relação entre o mundo digital e a materialidade do planeta, por meio de vinhetas generativas que atravessam diferentes tempos e escalas.

O trabalho se inspira no conceito científico de "zonas críticas", que designa a fina camada do subsolo terrestre essencial para a vida, mas que hoje enfrenta desequilíbrios ameaçadores. A partir desse eixo, Velázquez constrói um percurso de imagens e sons que evocam seres híbridos, figuras mitológicas e vozes artificiais, cruzando oceanos, micélios, terremotos e a intervenção humana na paisagem.

Cada uma das 11 vinhetas que compõem a performance mergulha em referências históricas e artísticas, evocando desde as esculturas de Franz Xaver Messerschmidt e pinturas de Francis Bacon até as naturezas transformadas de Arcimboldo. Em cena, o digital se funde com o orgânico, lembrando que a tecnologia que utilizamos é também feita de elementos naturais: silício, ouro, cobre, estanho e, como provoca o artista, resquícios de dinossauros.

Sobre o artista

Fernando Velázquez (Montevidéu, Uruguai, 1970) é artista, curador e educador. Investiga as diversas formas pelas quais a tecnologia media a percepção no contexto da arte, ciência e tecnologia e as epistemologias ancestrais. Seu trabalho inclui instalações, site-specific, objetos, vídeos e performances audiovisuais. Possui mestrado em Moda, Arte e Cultura, pós-graduação em Vídeo e Tecnologias On e Off-line, e outra em Gestão Cultural Contemporânea. Participou de exposições como Mundo de Redes (Centro Pompidou, França, 2022), The Matter of Photography in the Americas (Cantor Arts Center, Stanford University, EUA, 2018) e a Bienal do Mercosul (Brasil, 2009). Recebeu, entre outros, o Fundo de Cultura (Uruguai, 2019), o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (Brasil, 2009) e o Prêmio Vida Artificial (Espanha, 2008), e realizou residências no Ircam/Pompidou e em MC93. (Paris). Entre 2015 e 2018 foi curador e diretor artístico da Red Bull Station. Atualmente é professor da pós EAD, Arte Contemporânea e Audiovisual (FAAP/Uol).

Programe-se

Zonas Críticas – 11 Vinhetas Minerais à Margem
Local: Sesc Pompeia - Espaço Cênico - R. Clélia, 93 - Água Branca, São Paulo - SP
Data: 12, 13 e 14 de fevereiro (quarta, quinta a sexta)
Horário: 20h30
Entrada gratuita (retirada de ingressos com 1 hora de antecedência)
Classificação: Livre

Para mais informações, acompanhe a programação do Sesc Pompeia. 

No contexto do 16º Salão dos Artistas Sem Galeria, atualmente em cartaz na Zipper Galeria, convidamos você para vivenciar a performance ao vivo de Mauro Yamaguti, “Transcrição". 

Nesta potente ação, o artista utiliza uma caneta vermelha para transcrever textos extensos sobre um caderno de caligrafia. Com o acúmulo das palavras e da pressão, o papel se rompe, criando um desenho que remete à imagem de uma ferida.

A performance é acompanhada por outro artista que realiza a leitura do texto enquanto Mauro transcreve. A duração da performance pode variar conforme o ritmo da leitura e o texto escolhido.

Performance “Transcrição”, de Mauro Yamaguti
Data: 30 de janeiro, quinta-feira
Horário: 17h30
Local: Zipper Galeria – Rua Estados Unidos, 1494, São Paulo

Entrada gratuita.

Esperamos por você!

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