Transitando de objeto a instalação, Rizza parte da relação entre espectador, matéria, luz e espaço para a construção dos seus trabalhos. Sua prática artística gira em torno da manipulação dos fenômenos ópticos capazes de criar interações visuais e espaciais. A artista produz interferências no ambiente que provocam distorções, reflexões e deslocamentos. Ainda que as obras permaneçam estáticas, o movimento dos espectadores e do entorno revela seu dinamismo, fazendo com que elas existam em simbiose com o meio. Do micro ao macro, sua produção ocupa tanto ambientes internos como externos, sejam eles arquitetônicos, urbanos ou naturais.
Com um aprendizado autodidata, Rizza explora diferentes recursos tecnológicos que permitem a manipulação e modificação da matéria, desde parâmetros de programação algorítmica que determinam a forma das obras até técnicas de corte e fundição. A investigação de materiais e métodos é fundamental para o processo de criação, sejam eles tradicionais ou contemporâneos, resultando em trabalhos com acabamentos precisos e uniformes.
Desde 2017, Rizza exibe seus trabalhos em exposições nacionais e internacionais. No ano seguinte, foi convidada para uma residência artística em Tóquio, que resultou em uma exposição coletiva. No mesmo ano, foi selecionada para a Bienal de Artes de Brasília do SESC, tendo uma de suas obras adquirida para o acervo permanente. No ano de 2019, realizou seu primeiro trabalho instalativo em São Paulo, a House of Energy, assim como sua primeira intervenção pública em Belo Horizonte, Reflexão, contemplada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Em 2020, ocupou a Praça Adolpho Bloch com a obra pública A Criação, que também foi instalada na Praça Victor Civita no mesmo ano e teve sua versão em maiores dimensões comissionada para compor permanentemente o espaço da Praça Lindenberg Itaim, na capital paulista. Em 2021, realizou a exposição individual Tudo que é uno se divide, na Zipper Galeria, que culminou na representação da artista pela galeria. Desde então seu trabalho está frequentemente presente em feiras de artes, além de projetos comissionados por JHSF, Lindenberg, C6 Bank entre outros. Em 2024, passou a integrar, com a instalação Fóton, uma das mais relevantes coleções de arte do país, a Usina de Arte, projeto na Zona da Mata pernambucana que reúne em um grande parque de esculturas obras de artistas contemporâneos locais, brasileiros e internacionais.