Um dos principais nomes da produção argentina contemporânea, a artista Graciela Sacco (Rosario, Argentina, 1956) é reconhecida por trabalhos desenvolvidos a partir de técnicas inovadoras de impressão fotossensíveis, que permitem a gravação de imagens em meios pouco usuais. Influenciada pelo conceitualismo latino-americano dos anos 1960, entre eles o coletivo Tucumán Arde, sua produção tem forte implicação política. A relação entre a memória e a fotografia é outro tema fortemente explorado pela artista. Em vídeos, instalações e intervenções urbanas, além das impressões em heliografia em distintos materiais, ela examina as tensões entre arte e sociedade e trata de questões como deslocamentos, migrações, exílios e a diáspora contemporânea.
Graciela já representou a Argentina em diversas bienais internacionais, entre elas: Veneza (2001), São Paulo (1996), Havana (1997 e 2000), Mercosul (1997), Shanghai (2004) e Ushuaia (2009). Participou também de mostras individuais e coletivas em países como Inglaterra, Alemanha, França, Israel, Estados Unidos, Brasil, Colômbia e Peru.
Sua obra está presente em importantes coleções internacionais, entre elas: MAMBA (Museu de Arte Moderna de Buenos Aires), Argentina; MACRO (Museu de Arte Contemporáneo de Rosario), Argentina; Museu do Bronx (Nova York, Estados Unidos); MFAH (Museu de Bellas Artes de Houston), Estados Unidos; Museum of Art Fort Lauderdale, Estados Unidos; Coleção Microsoft, Washington, Estados unidos; Essex University, Colchester, Inglaterra.